quarta-feira, 29 de março de 2017

APROXIMADAMENTE 10% DOS PACIENTES COM BAIXA ESTATURA IDIOPÁTICA POSSUEM UMA VARIAÇÃO DO NÚMERO DE CÓPIAS (CNV) QUE CAUSA A DOENÇA. O FENÓTIPO DE INDIVÍDUOS COM CNVS INCLUI TANTO A INSUFICIÊNCIA DE CRESCIMENTO NO INÍCIO DO PRÉ-NATAL QUANTO NO INÍCIO DO PÓS-NATAL, TANTO DE ESTATURA BAIXA PROPORCIONAL QUANTO DESPROPORCIONAL, E DE BAIXA ESTATURA SINDRÔMICA E NÃO SINDRÔMICA. FISIOLOGIA–ENDOCRINOLOGIA–NEUROCIÊNCIA-ENDOCRINA (NEUROENDOCRINOLOGIA) – GENÉTICA–ENDÓCRINO-PEDIATRIA (SUBDIVISÃO DA ENDOCRINOLOGIA): DR. JOÃO SANTOS CAIO JR. ET DRA. HENRIQUETA VERLANGIERI CAIO.

No entanto, em indivíduos, muitas vezes é difícil saber se a falha do crescimento foi devida à uma variação do número de cópias (CNV) celulares e Genéticas, portanto, estudos adicionais são necessários para definir melhor a prevalência e os fenótipos de estatura baixa associada à uma variação do número de cópias (CNV). 


As vias intracelulares regulam a função da placa de crescimento e o crescimento linear. Uma variedade de vias intracelulares que desempenham papéis importantes na condrogênese da placa de crescimento também foi descoberta. Por exemplo, os fatores de transcrição Sox5, 6 e 9 são reguladores críticos da diferenciação dos condrócitos. 

Como seria de esperar, as mutações que afetam as principais vias intracelulares causam distúrbios de crescimento em humanos. Por exemplo, as mutações inativadoras na SOX9 causam uma displasia esquelética grave, displasia campomélica. 


(A Displasia Campomélica é um grave distúrbio que afeta o desenvolvimento do esqueleto e do sistema reprodutor. Os órgãos reprodutivos internos podem não coincidir com os genitais externos, eles podem ser do sexo masculino, os externos (testículos), e os internos do sexo feminino (ovário), ou uma combinação dos dois.). É uma patologia também denominada de Nanismo Campomélica. 

A sua prevalência é aproximadamente de 1/300.000 nascimentos. Tem uma hereditariedade autossômica dominante. A idade de início da doença é a neonatal ou a infância. Esta patologia está relacionada com anomalias no gene SOX9, podendo haver recombinação cromossômica ou mutação heterozigótica do gene. 

Sinais e Sintomas

Ossos longos frágeis e encurvados (principalmente dos membros inferiores)
Pernas curtas
Onze pares de costelas (o normal são 12 pares)
Disformologia
Queixo pequeno
Olhos proeminentes
Face plana
Fenda palatina
Ambiguidade sexual
Malformações (coração, rim, cérebro)
Infecções respiratórias recorrentes
Perda de audição, de leve a moderada
Dificuldades de aprendizagem
Pequena dimensão e luxação do quadril
Omoplatas subdesenvolvidos
Anomalias ósseas no pescoço e no peito
Pés que são anormalmente rodadas (pé torto)
Cabeça grande em relação ao tamanho do corpo
Mandíbula inferior pequena
Cartilagem enfraquecida que forma o trato respiratório superior
Escoliose
Baixa estatura.

Diagnóstico

O diagnóstico pré-natal pode ser feito no segundo trimestre de gravidez através de uma simples ecografia. É efetuado com base na observação do atraso de crescimento relacionado com anormalidades ósseas e pseudo-hermafroditismo potencialmente macho. Também podem ser realizados testes genéticos através de amniocentese ou biópsia de vilo corial, quando há a suspeita de diagnóstico ou em casos familiares.

A maior parte dos recém-nascidos atingidos por esta patologia morrem logo após o nascimento, principalmente por insuficiência respiratória, sobrevivem apenas 5 a 10% dos indivíduos.


Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neurocientista-Endócrino
CRM 20611

Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930

COMO SABER MAIS:
1. Citocinas pró-inflamatórias podem estimular o eixo HPA – hipotálamo – pituitária - adrenal; por outro lado, o cortisol diminui a produção de citocinas e de outros mediadores inflamatórios...
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2. Portanto, é evidente que existe uma disfonia entre o eixo HPA – hipotálamo – pituitária - adrenal e a resposta inflamatória; isto pode estar relacionado com o papel das alterações do eixo HPA – hipotálamo – pituitária - adrenal no desenvolvimento da obesidade...
http://hipotireoidismosubclinico2.blogspot.com

3. Um estudo recente relatou que um IMC mais elevado foi associado com diminuição da ação anti-inflamatória dos glicocorticóides. No entanto, a natureza destas relações permanece indeterminada...
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AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.


Referências Bibliográficas:
Caio Jr., Dr. João Santos. Endocrinologista – Neuroendocrinologista e Dra. Caio, Henriqueta V. Endocrinologista – Medicina Interna, Van Der Häägen Brasil – São Paulo – Brasil; Barbouti A, Stankiewicz P, Nusbaum C, Cuomo C, Cook A, et ai. A região de ponto de ruptura do isocromossoma mais comum, i (17q), na neoplasia humana é caracterizada por uma arquitetura genômica complexa com grandes, palindrômicas, repetições de baixa cópia. Sou. J. Hum. Genet. 2004; 74 : 1-10; Bauters M, Van Esch H, Friez MJ, Boespflug-Tanguy O, Zenker M, et ai. Duplicações não recorrentes de MECP2 mediadas por rupturas de DNA conduzidas pela arquitetura genômica e reparação de replicação induzida por quebra. Genome Res. 2008; 18 : 847-58; Bayes M, Magano LF, Rivera N, Flores R, Perez Jurado LA. Mecanismos mutacionais das deleções da síndrome de Williams-Beuren. Sou. J. Hum. Genet. 2003; 73 : 131-51; Bentley DR, Balasubramanian S, Swerdlow HP, Smith GP, Milton J, et al. Seqüenciamento completo do genoma humano completo usando química de terminador reversível. Natureza. 2008; 456 : 53- 59; Bi W, Sapir T, Shchelochkov OA, Zhang F, Withers MA, et ai. O aumento da expressão de LIS1 afeta o desenvolvimento do cérebro humano e do rato. Nat. Genet. 2009; 41 : 168-77; Bovee D, Zhou Y, Haugen E, Wu Z, Hayden HS, et al. Encerrando lacunas no genoma humano com recursos fosmid gerados por múltiplos indivíduos. Nat. Genet. 2008; 40 : 96-101; Brunetti-Pierri N, Berg JS, Scaglia F, Belmont J, Bacino CA, et al. Recorrente 1q21.1 recíproco deleções e duplicações associadas com microcefalia ou macrocefalia e desenvolvimento e anomalias comportamentais. Nat. Genet. 2008; 40 : 1466-71; Carvalho CM, Lupski JR. Variação do número de cópias na região de ponto de ruptura do isocromossoma 17q. Genome Res. 2008; 18 : 1724-32.

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